sábado, 28 de março de 2015

ESTÁ PENSANDO EM VIAJAR, MAS TEM FILHO PEQUENO?

Se você tem filho pequeno e está pensando em viajar, mas está na dúvida, vou contar um pouquinho da minha experiência a respeito e os prós e contras, do meu ponto de vista. Se você tem experiências sobre o assunto, de um jeito ou de outro, compartilhe aqui também! 

Em 2010 eu e meu marido viajamos para a Argentina com mais alguns amigos e o foco da viagem foi a neve. Ou melhor, os centros de ski! Foi uma experiência tão legal, que ainda na viagem já programávamos o retorno no ano seguinte. Bem... a viagem foi tão legal que ao voltar, descobri que estava grávida! rs... Tomei remédio por 7 anos seguidos e havia parado pra viajar, imaginando que poderia demorar um pouco. Que nada!

Todos os amigos programando a próxima viagem e eu pensando: "Como vou viajar para outro país com uma criança pequena???"
Um dos amigos, minha super amiga pediatra, massificou muito uma frase comigo: "Tudo que ele precisa você tem!"
Tive alguns meses pra pensar, e pensar, e pensar... Até que decidimos ir! Com muito medo, muitos receios, mas com uma expectativa enorme!
Claro que houve toda uma preparação, um planejamento (o que levar, como levar, o que esperar, seguro viagem etc), afinal, nosso filho estaria com 3 meses na época.
Mas posso dizer: Nenhum dos nossos medos se concretizou!

Realmente viajar com criança pequena é mais fácil que quando ela está maior. Com três meses ele só mamava no peito - o que ajudou muito pois sempre que ficava com fome, o "papá" estava pronto! Fora isso, levávamos sempre uma bolsa (sem exageros) com mudas de roupas, fraldas, lenços etc). Nessa idade a criança ainda cochila bastante, o que dá um refresco de vez em quando. Fora que quem tem o privilégio de ter um marido que ajude, tem tudo! rs...

Decidimos levar o carrinho em vez do Bebê Conforto, pois por ser um carrinho leve e prático, ficava mais fácil de andar pra lá e pra cá, além de mais confortável. Pudemos levá-lo no avião conosco, então, nosso filho ia no carrinho até o avião e já saía indo pro carrinho, não cansando tanto nossos bracinhos e deixando nosso filho mais confortável.

Claro que a gente tem que adaptar algumas coisas. Por exemplo, a viagem era pra esquiar (dessa vez fomos para Santiago,Chile). E claro, eu não pude ir pro cerro. Mas nos dias em que meu marido foi, eu passeava pela cidade com o Be. 

Fora isso, nada mudou! Fizemos todo o resto com ele, sem problema algum! Foi tudo maravilhoso e fico pensando no quanto eu teria perdido se não tivesse viajado... 

Em 2013 fomos para a Argentina novamente e, dessa vez, não foi tão perfeito como da primeira vez. Dessa vez nosso filho estava com pouco mais de 2 anos e, embora estivesse maior, ainda não se expressava muito bem a ponto de sabermos o que estava sentindo. 

Uma coisa que aprendemos foi a questão da rotina, de não termos horário certo pra comer, pra dormir... Isso algumas vezes o deixou estressado. Outra questão foi o dia que fomos para o "Esquibunda". Ele adorou o contato com a neve, mas depois de um tempo, entrou gelo na sua botinha e só percebemos um pouco depois. Ele estava irritado e reclamando, mas não sabíamos o que era. Descobrimos quando fomos tomar um chocolate quente. Tadinho.... 

Por ele estar maior, achamos que não precisávamos nos preparar tanto quanto da primeira vez. Isso foi um grande erro!

Outra questão foi que o dia que escolhemos para levá-lo ao cerro estava muito frio. Nem nós estávamos aguentando! 

Outro erro foi a escolha do voo. Quando somos jovens e aventureiros, podemos economizar viajando no voo mais barato, mas com criança, não indico isso! Passamos a madrugada inteira no aeroporto para voltarmos pra casa e isso, acabou com a gente! Minha dica: Escolham um voo adequado às necessidades da criança, um voo mais tranquilo. Nunca passem a madrugada no aeroporto! É uma experiência assustadora!

"Poxa vida, Roberta! Desse jeito eu vou desistir!" 

Não!!! Na verdade estou expondo alguns erros pra que vocês aprendam com eles e façam diferente, em vez de perderem as oportunidades! 

Afinal, teve muita coisa boa também! Na mesma viagem, passeamos, provamos novos sabores, relaxamos no ofurô, tomamos banho na piscina (térmica), brincamos na banheira, curtimos a neve, tiramos foto, o Be se esbaldou no chocolate, nos sorvetes típicos deliciosos, nos lanches de avião (sempre servião alfajor)... Enfim, foi uma benção!

Quero concluir esse post falando sobre uma inverdade em que muitos acreditam. "Depois que os filhos veem a gente não pode fazer mais nada!" 

Isso não é verdade! Os filhos são um presente especial de Deus pra nós! Dá trabalho, às vezes vira a vida da gente de cabeça pra baixo, mas é um privilégio tê-los em nossas vidas! 

Infelizmente, dificilmente admitimos nossa falta de organização, de planejamento, de paciência... A vida da gente muda? Muda. Mas é uma questão de adaptação. A culpa não é deles!

E no mais, aprenda coisas novas! Aproveite as oportunidades! DECIDA SER FELIZ! Viajar com crianças é diferente, mas pode ser muuuito legal!

quarta-feira, 25 de março de 2015

DEPOIS QUE OS FILHOS VEEM...

Quem é pai/mãe de criança pequena sabe o quanto às vezes (muitas vezes) é difícil parar pra conversar, assistir um programa de TV que não seja infantil, ir a um restaurante sossegado, sair com os amigos...

Todo mundo diz pra gente que depois que os filhos veem tudo muda. E é verdade! Muda tudo e muda muito. Mas muitos pais encaram isso negativamente.

Penso que trata-se muito mais de uma mudança de vida, uma questão de adaptação. Viajamos com nosso filho pra outro país quando ele tinha apenas 3 meses com um grupo de amigos. Acreditem! Ele foi quem menos deu trabalho! rs... 
Tudo que ele precisava eu tinha! Peito para amamentar quando ele quisesse (até porque sou daquelas que amamenta direitinho), fraldas pra trocar, casaco pra aquecer, colo pra acalmar... 

Mas como casal, é muito importante que os pais continuem nutrindo o relacionamento! Ou seja, é ESSENCIAL um tempo a dois! Senão fica quase impossível "sobreviver". Os primeiros anos do filho são os piores porque a dependência ainda é grande. Com o tempo vai melhorando. A gente vai se adaptando!

Meu post de hoje é um incentivo aos papais e mamães! 

Vamos investir em nossos relacionamentos!!! Tudo é uma questão de organização, planejamento... adaptação! E toda ajuda será bem vinda! Ajuda dos vovôs, dos titios, dos amigos (por que não?).

Eu e meu marido sofremos muito até aprendermos isso! E ainda estamos aprendendo. Mas vale a pena! 

Não desista do seu casamento! Por mais difícil que pareça, dá pra melhorar! Vai melhorar! Conversem com calma, tracem metas e lutem pela família de vocês! Com certeza começar uma nova não dará menos trabalho...

Hoje eu e meu marido deixamos nosso filho na escola e fomos passear. Andamos a toa, conversamos, compramos até um presentinho pro filhote (porque a gente não consegue sair sem lembrar deles, não é?)... rs... 

Mas tomamos nosso cafézinho, com calma, vimos pessoas, andamos tranquilos, demos beijinhos...


segunda-feira, 16 de março de 2015

QUANDO EU CRESCER, QUERO SER... MÃE!

Ser mãe é uma das maiores realizações, senão a maior, da vida de uma mulher. Quem nunca brincou de casinha quando criança e carregou seu “bebê” pra baixo e pra cima. Naquela época, já estávamos treinando e nem sabíamos. E tem também aquelas que acham que “ser mãe não é pra mim”.  Já vi alguns casos desse em que a “tal” mulher se transformou. Rs... Eu mesma sempre fui muito durona. Criada como um “menino” brinquei muito mais de carrinho e de jogar bola que de boneca. E embora sempre tenha tido muito jeito com as crianças, nunca imaginei como seria como mãe. E nem poderia. SER mãe muda tudo dentro da gente!

Infelizmente há muitas mulheres que não querem ter filhos. E também aquelas que são capazes de abandonar seus próprios filhos (Pra mim, não estão em sã consciência. Ou nunca tiveram uma referência de mãe em suas vidas). Mas há aquelas que querem muito! Muitas conseguem logo. Outras lutam anos para conseguir. Outras decidem amar como mãe, mesmo que não tenham gerado. E há também aquelas que não se encaixam em nenhum desses exemplos.

Planejei ser mãe aos 30 anos. E assim aconteceu, graças a Deus. Estava de férias do trabalho e já havia marcado meu gastro meses antes pra fazer uma vídeo-endoscopia por conta da gastrite. Durante a consulta meu médico olhou pra mim e disse: “Primeiro você vai ao laboratório e faz um teste de gravidez e depois a gente marca seu exame. Já vi muita gastrite igual a sua nascer em 9 meses”. E lá fui eu. Horas depois estava com o resultado positivo em minhas mãos. Que susto! Tomava remédio há 7 anos e havia parado de toma-lo no mês anterior. Foi tudo muito rápido!

Mas nem tudo são flores! Rs... 

Comecei a passar muito mal depois disso. Tudo que eu comia eu vomitava. Até a água que eu bebia ia embora. Pelo menos não cheguei a ficar em hospital. Em casa, tinha um estoque de coco pra eu tomar a água. Foi o que me hidratou por muitos meses, até eu enjoar também. Rs...

Quase não “curti” a gravidez, pois a maior parte do tempo era no banheiro vomitando. Isso por muitas vezes me abateu, me deixou triste. Achei que não conseguiria chegar até o fim. A sensação muitas vezes era que vomitaria meu bebê pela boca. Fora as muitas vezes em que fiz xixi nas calças pela força ao vomitar. Dependendo de onde eu estava, tinha que ir pra casa na hora. Desejos? Ah! Tinha um, sim. O de parar de vomitar! Mas não deu. Vomitei até a véspera do parto.

Por outro lado, durante esses meses, eu e o Be criamos um laço eterno. Ele esteve comigo o tempo todo. Não me abandonou! E eu, suportei tudo por ele!

Bem... 9 meses depois ele chegou, e o enjoo... Foi embora! Minha primeira refeição após o parto, ainda no hospital, foi a melhor da minha vida! Franguinho ensopadinho com legumes! Delícia!

Se você está grávida ou pensa em engravidar, saiba que tudo vale a pena por eles! Os enjoos passam, a barriga volta, o peito fica cheio de leite, machucado etc... Rs... 

Mas vale a pena! 

terça-feira, 9 de abril de 2013

VOCÊ PRECISA SABER!


Quando um casal pensa em ter filhos ou quando a mulher engravida, tudo parece lindo, não é mesmo? 
Mas a verdade é que nenhum dos dois sabe o que os espera para o futuro...  
Há coisas que todo casal deve saber, antes de decidir ter filhos, durante a gestação e depois que o neném nasce. 
É sobre essas coisas que quero compartilhar.

Acho que o mais importante a saber antes de tudo é que depois que os filhos veem, suas vidas nunca mais serão as mesmas e que ser pai e mãe, envolve responsabilidades muito maiores do que simplesmente suprir as necessidades básicas dela como indivíduo. Ou seja, antes de decidir ter um filho, pense seriamente se está preparado para amar e cuidar dele, abrindo mão da sua vida se necessário. 

Há um ditado popular que diz que "fazer um filho é fácil"... Bem, essa pode ser a parte "mais fácil", mas a verdade é que ter um filho, envolve responsabilidades bem particulares que, infelizmente, muitos não estão dispostos a encarar. Daí o grande número de crianças que vive cuidada por babás, em créches, sem a menor atenção dos pais. 

Segundo Steve Biddulph, um dos autores mais bem-sucedidos da psicologia infantil, "bebês não foram feitos para ir à escola nem para serem cuidados em grandes grupos. Eles crescem e aprendem melhor quando têm um ou dois adultos cheios de amor exclusivo ou partilhados com poucas crianças em mesma situação. Segundo sua pesquisa até os 3 anos de idade da criança, é a família que tem condições de interagir com ela para um bom desenvolvimento cerebral. É assim que o bebê aprende a se aproximar e a criar empatia – e adquire a chamada “inteligência emocional”.

Infelizmente a grande maioria da população não vive essa realidade! 

Bom seria se o casal planejasse, de forma saudável e equilibrada, a hora de ter um filho. Claro que nem tudo está no controle, mas dentro do possível, o casal deveria conversar mais sobre o assunto, planejar junto, decidir junto. Se um casal acabou de se casar, diria tranquilamente pra eles esperarem um tempo, curtirem um pouco a vida a dois para depois terem seu filho. Mas isso não é uma regra, nem eu tenho todas as respostas corretas pra vida, mas, o que posso dizer é que no meu caso, valeu muito ter esperado um tempo antes de ter logo um filho. Tenho certeza que se o meu filho viesse no início do casamento não teríamos a vida que temos hoje. Talvez nem estivéssemos juntos! Mas essa é a minha experiência de vida! Que cada um se auto-examine e busque em Deus o momento certo.

Bem, hoje recebi a ligação de uma amiga que estava preocupada pois sua filhinha de 10 dias de vida não largava o peito... Então ela me disse: "Alguém devia falar pra gente sobre essas coisas, sobre como é ter um filho, o que é normal, o que não é..." Mais ou menos isso. O fato é que, realmente, quando temos um filho, damos início a uma escola intensiva de maternidade, tudo da forma mais prática possível, mas sem conhecimento algum! Isso é muito difícil! Acho que as mães deveriam ser preparadas para receber seu filho. Com informações importantes sobre amamentação, cuidados básicos com o bebê, sono, desenvolvimento... Mas ao contrário disso, o que temos é a grande pressão de termos de cuidar de um bebê, aparentemente tão frágil, mas que na verdade é menos frágil do que seus pais diante da grande missão de criá-lo.

Minha sugestão: 

1.  Tenha calma, muita calma nessa hora!
2. Informe-se! Antes, durante... o tempo todo! Hoje em dia o acesso à informação é maior por causa da internet. Converse com o médico durante o pré-natal! Anote suas dúvidas antes da consulta para não esquecer de nada! Pergunte! Não tenha medo de compartilhar suas dúvidas e perguntar pros amigos que já têm filhos sobre como é ser pai/mãe.
3.  Não tenha medo de errar! Somos de carne e osso! O importante é aprender e crescer com os erros
4. Tenha paciência! Sempre haverá alguém por perto para dizer o que você deve fazer, como fazer... "Ouça tudo e retenha o que for bom", mas não se estresse. A maioria das pessoas que fala com a gente tem boa intenção! Por exemplo, quando meu filho ainda estava no aleitamente exclusivo (até o seis meses, recomenda-se o aleitamente exclusivo para o bebe), muitas pessoas me disseram pra dar chá, água, suco... Eu ouvia, mas sabia que não deveria! Não precisei me estressar por isso. Na verdade, há momentos em que, com humildade, podemos aprender muito com essas pessoas! 
5. Ore! Deus nos fez perfeitos! Ele pensou em todos os detalhes! Desde o útero, que acomoda o neném até o nascimento, até o peito da mamãe, que o alimenta de forma tão completa. 
6. Tenha coragem! Ser mãe/pai não é uma tarefa fácil, mas se decidir cumprir essa missão, com amor e persistência, você conseguirá.
7. Seja feliz! Agradeça a Deus todos os dias pelo presente que Ele te deu.


DEUS TE ABENÇOE!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013



"SER OU NÃO SER... EIS A QUESTÃO!"

É surpreendente e intrigante como algumas situações nos levam a pensar sobre o real valor da nossa vida. A própria bíblia diz que “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração” (Eclesiastes 7:2). Diz ainda: "No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece (Tiago 4.14).  A probabilidade de você já ter tido algum problema de saúde e, devido a isso, refletido melhor sobre sua vida, sobre a forma como trata as pessoas que diz amar é muito grande. 
Todos passamos por situações como essa! E todos esquecemos que a vida é passageira. Não vivemos cada dia de nossas vidas como se fosse o último, amando e valorizando o que realmente importa.
Há pessoas que são muito bem resolvidas quanto à vida e à morte, há aquelas que nem pensam sobre o assunto, mas há também aquelas que pensam tanto a respeito que não conseguem viver o dia de hoje. O fato é que, independente de qual dessas pessoas você seja, você precisa aprender a viver e a viver a vida abundante que Deus tem pra você. Essa abundância não diz respeito a ter muito dinheiro ou muita saúde, não diz respeito a ter tudo que você quer. Essa abundância diz respeito a uma vida plena, completa, satisfeita. Mas isso não é tão fácil, não é mesmo? 
Vivemos em um mundo em que chegar à satisfação é algo quase inalcansável. Você até fica satisfeito hoje ao comprar um carro zero, mas alguns meses depois lançam um novo modelo daquele mesmo carro, então, aquela satisfação dá lugar ao desejo de ter algo "melhor". E aquele dia de compras em que você se realizou comprando calçados novos, roupas novas - muitas delas que você nem precisava pois se abrir seu guarda-roupa, com certeza terá dúvidas sobre qual roupa vestir, o que significa que você tem mais do que precisa - mas a satisfação também é temporária neste caso, pois as estações mudam, e com elas as coleções, o que fará com que seu coração já bata mais forte quando passar em frente àquela loja e olhar a vitrine te chamando pro novo, pro melhor, pro diferente. E assim a gente vai vivendo. Você não é mais o que você é, mas o que você tem, então, você precisa ter mais, para ser mais. Essa é a sociedade em que vivemos! Uma sociedade capitalista, consumista, egoísta, que nunca está satisfeita e quer sempre mais, não importa o quanto custe. Quantas pessoas não vivem de aparência? Você com certeza conhece alguém. Talvez você seja uma dessas pessoas... Talvez. A questão é que a população mundial cresce mais a cada dia e quais são os valores que temos passado pras próximas gerações? Será que nossos filhos têm entendido o real sentido de estarem no mundo. O problema é que, como vamos ensinar aos nossos filhos algo que nós mesmos ainda não entendemos? Não somos o que temos, somos o que somos! E ser, tem que ser mais importante do que ter, ou NUNCA estaremos satisfeitos! 
Talvez seja mais "fácil" pra uma pessoa com uma doença terminal entender isso porque ela com certeza sabe o valor da sua vida.
Mas... quem garante que vamos viver mais do que essa pessoa? O que impede que alguém seja atropelado hoje mesmo ou tenha um infarto fulminante? Alguém disse: "Pra morrer, basta estar vivo!" 
É isso! Nosso desafio é viver o que a bíblia diz em Romanos 12: Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Não podemos achar normal deitarmos nossas cabeças no travesseiro com nossas dispensas cheias, enquanto pessoas próximas de nós não têm o que comer. Não faz sentido comprarmos nosso centésimo par de calçados enquanto nosso vizinho não tem o que calçar. 
Claro, temos nossas vidas e batalhamos todos os dias para que ela seja melhor, mais tranquila. A ideia não é de vendermos tudo e dividirmos com os mais necessitados, muito menos de deixarmos de viajar ou comprarmos uma roupa nova porque nosso próximo não tem o que vestir. Não se trata de uma regra (mais uma, diga-se de passagem). Trata-se de um entendimento. Precisamos ter o coração liberado pro Senhor, pro que Ele quer fazer através de nós. Simples assim. Se estivermos disponíveis pro Senhor, com o coração desapegado de tudo, mas cheio de amor, será mais fácil encontrarmos a satisfação. 
Segundo o dicionário, satisfação significa "contentamento, prazer que resulta da realização do que se espera, do que se deseja". Sendo assim, se o que esperarmos e desejarmos for fazer a vontade de Deus, não importa o que aconteça, estaremos satisfeitos.
Que Deus tenha liberdade pra agir em nossas vidas e que aprendamos a nos satisfazer plenamente no Senhor.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Não importa o quanto custe! Dê o seu melhor!

Em janeiro fará um ano que "deixei de trabalhar" para me dedicar à maternidade. Nesse período vivenciei momentos que não tenho palavras pra expressar. Momentos muito bons e momentos de crise também. Comecei a trabalhar desde os quatorze anos de idade e nunca fiquei parada. Desde pequena, brincava de banco em casa com minha irmã e amigas. Era muito legal! Lembro-me como se fosse hoje! rs... Quando ia a algum banco fazer alguma coisa, sempre ficava admirando os funcionários e pensando em um dia estar no lugar deles. E o tempo passou. Não dá pra contar toda a minha trajetória de trabalho senão você não aguentará ler tudo. O fato é que, 2 anos depois de eu ter participado de um processo seletivo pro banco, fui chamada. Nem acreditava mais na oportunidade! Mas um dia ouvi de um amigo que Deus responde: SIM, NÃO e ESPERE! Comigo foi a terceira.
Então, sonho realizado. E, sinto-me feliz pelo tempo que passei lá. Foram 6 anos de muito amor e dedicação à algo que eu fazia querendo fazer: atender pessoas! Acredite: eu amava o que fazia!  Talvez por isso tenha sido tão difícil abrir mão.
Mas hoje, fazendo uma análise dos últimos meses, posso dizer que valeu a pena! Meu filho está com 1 ano e seis meses e participar da vida dele todos os dias como fiz nesse período é algo que nada no mundo poderia pagar. NADA!
Acredito que existem mulheres sobrenaturais que conseguem dar conta de tudo, mas cada caso é um caso. Por exemplo: Tenho amigas que são bancárias. Elas pegam no serviço em média às 9h e saem só à noite. Há dias em que o trabalho é tão intenso que elas só saem do banco depois das 20h. Pode ser simples pra alguém, mas imagine: Suponhamos que ela chegue em casa às 20:30h, tome um banho e coma alguma coisa. Se ela fizer isso rápido, poderá estar "livre" às 21:30h. Das 21:30h às 23:30h ela tem 2 horas. Bem, esse é o tempo que ela passa com sua família porque ela precisa dormir pra trabalhar no dia seguinte. Isso se ela não estiver muito estressada e decidir assistir um pouco de tv pra relaxar. (...) Desculpe-me pela sinceridade, mas que horas ela namora o marido? Que horas ela brinca com o filho? Que horas ela se relaciona com aqueles que, teoricamente, são as pessoas mais importantes da sua vida? Isso sem falar nos afazeres da casa.
Sei o quanto é difícil hoje em dia ver uma família que seja sustentada somente pelo marido, principalmente quando o marido não tem um emprego estável, mas precisamos ter cuidado. Essa semana soube de uma bancária que falou assim: "Meu casamento já está afundando mesmo, porque não tenho tempo, mas meu trabalho não vai afundar!" Diga-me: qual é a prioridade na vida dessa mulher?
O problema pra mim não é a mulher trabalhar. Até porque existem empregos tranquilos, de carga horária flexível. A questão é quando minhas prioridades estão invertidas! Li uma vez: "Naquilo que você investe mais o seu tempo e o seu dinheiro, isso é o mais importante pra você!"
As crianças estão crescendo sem pais. Sem bons exemplos. Sem amor, sem carinho, sem atenção. Estão crescendo, aprendendo desde cedo que precisam trabalhar para comprar coisas e estão deixando de aprender que SER é mais importante do que TER. É o mundo capitalista, consumista que diz que você é aquilo que você tem. Desculpa, mas não quero isso pro meu filho!
Peço a Deus sabedoria para criá-lo de modo que ele aprenda desde cedo o real valor das coisas e das pessoas. Não quero apenas um filho bem sucedido. Quero um filho de valor, comprometido com Deus e com sua palavra. Que vive o Reino de Deus. Mas pra isso tenho que pagar um preço. O preço de estar por perto, pastoreando sua vida, mostrando-lhe O Caminho.
Talvez você me ache uma bitolada, mas desafio você a buscar o Senhor e abrir seu coração e sua mente para que Ele lhe revele a Sua Vontade.
Talvez o Senhor lhe mostre que você deve continuar trabalhando e cuidando da sua família, talvez não. Não importa. O que importa é fazer a vontade de Deus.
Os filhos são herança do Senhor. É nossa responsabilidade cuidar deles, amá-los, protegê-los, educá-los, corrigí-los.
Vamos olhar pros nossos lares! Pras nossas famílias! Peça a Deus que sonde o seu coração. Há coisas que não conseguimos enxergar sozinhas, mas o Senhor tudo vê.
Que Deus nos capacite pra que sejamos boas esposas, boas mães.

Não importa o quanto custe, dê o seu melhor!

sábado, 25 de agosto de 2012

DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA

Hoje, dia 26/08, é comemorado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. Mas será que deveríamos mesmo comemorar esse dia? Muita coisa mudou de lá pra cá, algumas pra melhor, outras, pra pior! Por muitas vezes me perguntei se esse negócio de movimento feminista era de Deus; e sinceramente, cada dia mais tenho chegado a conclusão de que a mulher (de um modo em geral) tem se distanciado do propósito para o qual Deus a chamou! 
Hoje é normal vermos mulheres bem sucedidas profissionalmente! A "principal autoridade" nacional é uma mulher! Mas será que a mulher tem sido bem sucedida em seu lar? Em sua família? Em seu casamento?
Tenho certeza de que, embora muitas mulheres tenham lutado e ainda lutem por igualdade, no fundo, no fundo querem ser tratadas diferenciadamente! 
Não espero que você que lê essa crítica concorde comigo, mas almejo de coração que você se permita refletir sobre o que realmente é mais importante para aquilo que você chama de realização! 
Às vezes sou chamada de homenzinho por alguns amigos (forma que eles encontraram para descrever meu jeito durão de ser, talvez...). Mas o fato é que por trás dessa mulher forte, durona, decidida, há uma mulher sensível, frágil, que não é, nem nunca será igual a um homem, porque Deus me fez mulher! Uma mulher durona, mas uma mulher! E não quero ser igual, pois entendo que ser diferente não é ser pior, é apenas ter qualidades e virtudes diferentes!
Hoje sou uma mulher bem sucedida! Estou "desempregada", mas a cada dia me torno uma mulher melhor, uma mãe melhor (embora ainda tenha uma longa estrada pela frente)... E que Deus continue me ajudando, para que um dia, quem sabe, eu possa ser reconhecida como uma "mulher virtuosa". 

"Se você encontrar uma esposa fiel e dedicada, achará um tesouro mais valioso que ouro e pedras preciosas" (...) "Os encantos de uma mulher podem ser apenas uma ilusão e a beleza não dura para sempre. A verdadeira beleza, a verdadeira honra de uma mulher está em amar e obedecer ao Senhor". (Provérbios 31.10 e 30)

  Que Ele nos ajude, em nome de Jesus, amém!