segunda-feira, 16 de março de 2015

QUANDO EU CRESCER, QUERO SER... MÃE!

Ser mãe é uma das maiores realizações, senão a maior, da vida de uma mulher. Quem nunca brincou de casinha quando criança e carregou seu “bebê” pra baixo e pra cima. Naquela época, já estávamos treinando e nem sabíamos. E tem também aquelas que acham que “ser mãe não é pra mim”.  Já vi alguns casos desse em que a “tal” mulher se transformou. Rs... Eu mesma sempre fui muito durona. Criada como um “menino” brinquei muito mais de carrinho e de jogar bola que de boneca. E embora sempre tenha tido muito jeito com as crianças, nunca imaginei como seria como mãe. E nem poderia. SER mãe muda tudo dentro da gente!

Infelizmente há muitas mulheres que não querem ter filhos. E também aquelas que são capazes de abandonar seus próprios filhos (Pra mim, não estão em sã consciência. Ou nunca tiveram uma referência de mãe em suas vidas). Mas há aquelas que querem muito! Muitas conseguem logo. Outras lutam anos para conseguir. Outras decidem amar como mãe, mesmo que não tenham gerado. E há também aquelas que não se encaixam em nenhum desses exemplos.

Planejei ser mãe aos 30 anos. E assim aconteceu, graças a Deus. Estava de férias do trabalho e já havia marcado meu gastro meses antes pra fazer uma vídeo-endoscopia por conta da gastrite. Durante a consulta meu médico olhou pra mim e disse: “Primeiro você vai ao laboratório e faz um teste de gravidez e depois a gente marca seu exame. Já vi muita gastrite igual a sua nascer em 9 meses”. E lá fui eu. Horas depois estava com o resultado positivo em minhas mãos. Que susto! Tomava remédio há 7 anos e havia parado de toma-lo no mês anterior. Foi tudo muito rápido!

Mas nem tudo são flores! Rs... 

Comecei a passar muito mal depois disso. Tudo que eu comia eu vomitava. Até a água que eu bebia ia embora. Pelo menos não cheguei a ficar em hospital. Em casa, tinha um estoque de coco pra eu tomar a água. Foi o que me hidratou por muitos meses, até eu enjoar também. Rs...

Quase não “curti” a gravidez, pois a maior parte do tempo era no banheiro vomitando. Isso por muitas vezes me abateu, me deixou triste. Achei que não conseguiria chegar até o fim. A sensação muitas vezes era que vomitaria meu bebê pela boca. Fora as muitas vezes em que fiz xixi nas calças pela força ao vomitar. Dependendo de onde eu estava, tinha que ir pra casa na hora. Desejos? Ah! Tinha um, sim. O de parar de vomitar! Mas não deu. Vomitei até a véspera do parto.

Por outro lado, durante esses meses, eu e o Be criamos um laço eterno. Ele esteve comigo o tempo todo. Não me abandonou! E eu, suportei tudo por ele!

Bem... 9 meses depois ele chegou, e o enjoo... Foi embora! Minha primeira refeição após o parto, ainda no hospital, foi a melhor da minha vida! Franguinho ensopadinho com legumes! Delícia!

Se você está grávida ou pensa em engravidar, saiba que tudo vale a pena por eles! Os enjoos passam, a barriga volta, o peito fica cheio de leite, machucado etc... Rs... 

Mas vale a pena! 

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